Saae investe na prevenção e proteção das adutoras que abastecem o município.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba investe continuamente na prevenção e proteção da principal rede de adutoras que transporta água bruta, da Serra de São Francisco para a Estação de Tratamento de Água do Cerrado (ETA Cerrado), e que é responsável por 82% do abastecimento do município.

“Os trabalhos não param e, em 2021, inúmeras intervenções já foram realizadas. O objetivo é evitar interrupções na distribuição de água, sobretudo nos períodos chuvosos, mais suscetíveis a deslizamentos de encosta ou rolagem de rochas, que já atingiram a rede adutora”, ressalta o diretor-geral, Ronald Pereira da Silva.

Essa rede tem 14 quilômetros de extensão e o Saae mantém, desde 2017, uma equipe especificamente para fazer a manutenção e a prevenção dessas adutoras. Liderada pela engenheira Natália Prado Vieira, a equipe é composta por mais sete profissionais, que realizam inspeções rotineiras em pontos vulneráveis, como aqueles sobre córregos e vales, além de averiguação das condições de conservação da rede e a realização de trabalhos corretivos e preventivos.

Principais ações em 2021

Umas das ações realizadas pela equipe especial do Saae, neste primeiro quadrimestre de 2021, foi a construção de muro para proteger os pilares que sustentam as adutoras, em trecho que elas atravessam um córrego no Jardim Serrano, em Votorantim. Já, na represa do Clemente, houve manutenção na barragem, em dois pontos que apresentavam cavitação. Essa mesma equipe está responsável pela limpeza diária do gradeamento de contenção de materiais grosseiros, no ponto de captação das adutoras. O serviço faz com que a água chegue mais limpa para o tratamento.

Vistorias diárias das redes também são feitas preventivamente, assim como a roçagem periódica de todo o trecho das redes, de maneira a manter fácil acesso e visualização por parte dos técnicos. No momento, a equipe acompanha as obras de recuperação de seis pilares e seis berços que sustentam as adutoras na Serra de São Francisco, que apresentavam problemas estruturais, devido à exposição a intempéries. Outros 45 dispositivos do tipo já foram substituídos até então.

O Saae ainda avalia as condições, inclusive, das árvores localizadas próximas das adutoras que, quando necessária alguma intervenção, a autarquia pede ação de licenciamento ambiental, com possibilidade de fazer o transplante do espécime para outro ponto que não ofereça risco à rede.

Outras intervenções

A Equipe de Manutenção e Prevenção das Adutoras, desde a sua criação, é responsável pela troca de equipamentos, como ventosas e válvulas, e a instalação de placas informativas nas áreas de servidão das adutoras, em trechos urbanos, como forma de evitar interferências por terceiros. Na captação de água na Represa do Clemente ainda foi instalado guindaste giratório e os gradis de proteção.

Durante 2018 e 2020, houve a substituição e recuperação da quarta adutora de água bruta, que estava desativada desde 2005. Os trabalhos contemplaram 16,2 quilômetros de rede, a maior parte executada com mão de obra própria. A rede foi colocada em carga recentemente, com capacidade de abastecimento de mais de 400 litros por segundo.