Profissionais de laboratório do Saae participam de treinamento

sexta-feira, 26 de junho de 2020


Com o objetivo de aprimorar conhecimentos e agregar novas informações, os profissionais do laboratório do Saae/Sorocaba instalado na Estação de Tratamento de Esgoto S-1 (ETE S-1) participaram nesta semana de treinamentos via on-line, que contribuirão para o aperfeiçoamento das análises de efluentes realizadas pela autarquia.

Aplicado pela Hexis Científica, empresa especializada em instrumentação analítica, os treinamentos se dividiram em dois cursos. O primeiro abrangeu a desinfecção do esgoto por ultravioleta e o segundo abordou os índices que avaliam a eficiência do processo de tratamento de esgoto, determinados pelas Demandas Bioquímica e Química de Oxigênio (DBO e DQO), que correspondem à quantidade de oxigênio consumida por microrganismos presentes numa determinada amostra, durante um período.

As análises realizadas diariamente nas amostras coletadas nas oito Estações de Tratamento de Esgoto em operação na cidade são concentradas na estrutura instalada na ETE S-1, localizada no final da avenida 15 de Agosto, para onde convergem as amostras provenientes das demais ETES: S-2, Pitico, Itanguá, Aparecidinha, Quintais do Imperador, Ipaneminha e Carandá. Essas unidades apresentam eficiência média de 95%, diante de um índice mínimo de 80% exigido pelos órgãos ambientais fiscalizadores.

Para alcançar esse número, a autarquia mantém uma rotina de controle próprio, com coletas de amostras e análises diárias, num total médio de 800 procedimentos sendo realizadas mensalmente.

O processo de tratamento de esgoto desenvolvido pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba é do tipo biológico, sem a adição de produtos químicos. Desta forma, o sistema empregado é o aeróbio, que cria as condições necessárias, por meio de oxigenação, para a proliferação de micro-organismos, que por sua vez são os responsáveis pela “digestão” da carga orgânica presente no esgoto de entrada.

Participaram do treinamento a bióloga Stelamaris Bianchi Ribeiro, o técnico químico Rodrigo Miranda Andrade e as laboratoristas Clélia de Barros e Silvia de Cássia Leme Costilho, que destacaram a importância de cursos como esses para a atualização e aperfeiçoamento das análises realizadas, bem como para reciclar conhecimentos e manter contato com as novas tecnologias aplicadas na área.