Palestra do Saae para a Ufscar destaca a despoluição do rio

sexta-feira, 13 de novembro de 2020


Promovida pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), campus Lagoa do Sino (Buri/SP), a 3ª Semana de Engenharia Ambiental, que está se encerrando nesta sexta-feira (13), teve como um dos seus destaques a palestra intitulada “Programa de Despoluição do Rio Sorocaba”, apresentada pelo biólogo Luiz Augusto Assumpção, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba.

A partir da Estação de Tratamento de Água “Dr. Armando Pannunzio” (ETA) Cerrado, onde atua, o biólogo da autarquia apresentou a palestra de forma on-line, dirigida a alunos e professores da Ufscar. Em sua explanação, começou mostrando alguns dados relacionados à cidade de Sorocaba, destacando a sua importância como polo regional e estadual.

Na sequência, o biólogo mostrou diversas informações sobre o rio Sorocaba, destacando ser o principal afluente do rio Tietê e da bacia, sua extensão de 180 quilômetros e vazão regulada de 13 metros cúbicos por segundo.

O biólogo também apresentou um breve histórico sobre a autarquia, destacando que em dezembro próximo vai comemorar os 55 anos de sua criação e a sua importância para a manutenção dos serviços de saneamento em Sorocaba, se destacando nos indicadores de atendimento tanto na distribuição de água tratada (99%) como na de coleta (99% e tratamento de esgoto (96,5%), por órgãos de credibilidade e independentes, como Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o Instituto Trata Brasil e a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).

Outro destaque da apresentação foi o sistema de abastecimento de água tratada no município, quando foi apresentada toda a infraestrutura atualmente existente, com duas Estações de Tratamento de Água (ETAs Éden e Cerrado, que juntas tratam e distribuem 2.400 litros de água por segundo), 24 poços tubulares profundos, 27 Centros de Distribuição e 61 reservatórios e 1.80 quilômetros de redes de distribuição, além da nova ETA Vitória Régia, que deverá entrar em operação até o final deste ano.

Fechando a palestra dirigida a alunos e professores da Ufscar, o biólogo da autarquia detalhou o complexo de obras do Programa de Despoluição do Rio Sorocaba, implantado ao longo dos últimos vinte anos, que basicamente consiste na coleta, afastamento e tratamento de todo o esgoto que a cidade produz e que antes era despejado diretamente nos córregos e no rio.

Entre as diversas obras desenvolvidas e em plena operação, a palestra destacou os 28 quilômetros de emissários implantados nas duas margens do rio Sorocaba; 18 estações elevatórias (bombeamento) e 8 Estações de Tratamento de Esgoto, as ETEs S-1; Pitico (ambas em obras de ampliação); S-2; Itanguá; Aparecidinha; Ipaneminha; Quintais do Imperador e Carandá.