Saae começou utilizar equipamento produzido no Parque Tecnológico

sexta-feira, 24 de novembro de 2017


Com o primeiro treinamento dirigido aos funcionários que integram as suas equipes de manutenção, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba deu início nesta quinta-feira (23) à utilização de um equipamento desenvolvido por uma empresa instalada no Parque Tecnológico, que auxiliará a autarquia a detectar, com mais agilidade, os vazamentos nas redes públicas de distribuição de água.

“Sorocaba possui uma malha de redes de distribuição e anéis adutores e distribuidores bastante extensa, com aproximadamente 1.800 quilômetros, e os vazamentos são comuns, considerando-se situações como as relacionadas a desgaste dos materiais e variações de pressão dentro dos tubos, e nem sempre é possível localizar vazamentos com a agilidade que gostaríamos, motivo pelo qual vamos nos utilizar dessa nova tecnologia, desenvolvida aqui mesmo em nossa cidade”, destaca o diretor-geral do Saae, Ronald Pereira da Silva.

A utilização desse novo equipamento, desenvolvido pela Stattus4, empresa brasileira incubada no Parque Tecnológico de Sorocaba há um ano, integra as ações do Programa de Redução e Controle de Perdas da autarquia, que tem como obejtivo reduzir os índices de perdas de água tratada no sistema de distribiução da cidade, sejam as aparentes (furtos de água e fraudes nos hidrômetros) ou as físicas (vazamentos). Esse programa foi implantado no inicio deste ano, e integra o plano de governo do prefeito José Crespo.

Sistema de inteligência artificial

Denominado Fluid – Sistema de Detecção Automática de Vazamento em Ramais, o novo equipamento faz a detecção de vazamentos nas redes de distribuição de água por meio de uma haste metálica, com a qual o funcionário toca a tubulação dos cavaletes dos hidrômetros instalados nos imóveis por 15 segundos, tempo suficiente para a coleta dos ruídos, que são armazenados num aparelho celular e por meio de bluetooth os dados são enviados para o sistema de inteligência artificial da Stattus4, que separa os ruídos típicos de vazamentos e os de não vazamentos.

Com esses dados computados, a startup do Parque Tecnológico envia um relatório à autarquia, mapeando os locais onde existem evidências de vazamentos, que será confirmado em seguida com a utilização de geofones eletrônicos nas ruas selecionadas.

Desta forma, o trabalho da autarquia na detecção de vazamentos que não afloram à superfície será abreviado, refletindo em economia de água e em diminuição de custos.


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