Reservação de água ultrapassa os 100 milhões

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019


A capacidade instalada para a reservação de água tratada em Sorocaba ultrapassou a casa dos cem milhões de litros. Com a entrada em operação dos dois mais novos reservatórios implantados na cidade, no ano passado – no Ipatinga, Zona Oeste, e no bairro dos Leites, na Zona Leste, – cada um com 2 milhões de litros, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) pode armazenar atualmente 101.905.000 litros de água em seus 37 Centros de Distribuição.

Esses Centros de Distribuição da autarquia têm cada um entre 1 e 6 reservatórios metálicos ou em concreto armado, num total de 61 dessas estruturas, distribuídos por todas as regiões da cidade, com capacidade de reservação que varia de 110 mil a 5 milhões de litros cada um, de acordo com a concentração populacional e as necessidades de cada localidade.

De acordo com o diretor-geral da autarquia, engenheiro Mauri Pongitor, a instalação de novos Centros de Distribuição ocorre de acordo com as diretrizes técnicas estabelecidas pelo plano diretor de água da cidade, cujo horizonte de planejamento é de vinte anos, com revisões periódicas de acordo com as necessidades.

Nossos Centros de Distribuição funcionam como pulmões do abastecimento de água da cidade. Durante o dia, procuramos mantê-los em níveis seguros, que permitam a distribuição de água sem riscos de interrupção, num ciclo que recomeça durante a noite e a madrugada, quando o consumo diminui e conseguimos completá-los novamente, para que no início da manhã seguinte estejam em condições de operação plena, quando o consumo vai aumentando até o final da tarde”, explica Mauri.

Segundo o diretor operacional de água do Saae/Sorocaba, engenheiro Marcelo Moretto, essa capacidade de reservação acima dos 100 milhões de litros, ou outra maior ainda, não é capaz de impedir que situações como a da implantação de rodízio no abastecimento aconteçam, como ocorreu no último mês de novembro.

Os Centros de Distribuição funcionam como uma reserva, que nos permite armazenar a água nesses grandes reservatórios e regular a distribuição de cada região ou bairro, por meio de telecomando em tempo real, de acordo com o comportamento de consumo da população, que por sua vez varia bastante também conforme as temperaturas. No caso do rodízio que tivemos de implantar, o que tivemos foi uma soma de fatores adversos, que incluíram a falta de chuvas consistentes por um longo período e a consequente diminuição dos níveis das nossas represas de captação, que junto com o forte calor por semanas seguidas e o inevitável aumento de consumo de água colaboraram para aquela situação, que felizmente conseguimos contornar com a participação decisiva da população”, detalha Marcelo.